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Foto: Jornal O Globo |
O brasileiro vive uma sina que parece longe do fim. A conjuntura política, social e econômica não são das melhores, nossos representantes não nos representam e a corrupção tomou conta de todo o cenário nacional e em todos os aspectos, não somente no campo político. Tratado, muitas vezes, como o país da impunidade, a rota mudou no Brasil e os escândalos alternam entre cidadãos e políticos. Muita gente perdeu totalmente a noção do perigo.
Seguindo esse raciocínio da impunidade, o presidente Michel Temer pensou que nada haveria de TEMER (qualquer analogia do sobrenome ao termo é mera coincidência), ofereceu propina para que Eduardo Cunha ficasse de "bico calado" nas delações junto a Polícia Federal e acabou sendo gravado. Hora bolas, o dinheiro compra tudo, não é?! Até a soberania política, certo?! Errado, Temer... A casa caiu!!! Mas não foi uma queda estrondosa, pois paredes com alicerces na areia tendem a não ficarem de pé durante as tempestades. Aprenda: onde o teto é de vidro, o sol costuma bater mais forte.
A sabedoria popular é tamanha que confirma a tese do teto de vidro. Ontem foi protocolado pedido de impeachment na Câmara dos Deputados contra Temer e as próximas horas prometem. A sessão ordinária até terminou mais cedo sobre pejorativa de "não existir clima para trabalhar". Faça-me mil favores, não existe mais clima é para o brasileiro sustentar tantos escândalos e bandidos! O ditado popular justifica: "O feitiço virou contra o feiticeiro".
O sol esquentou tanto que Aécio Neves derreteu e perdeu a solidez. Pediu uma propina de apenas R$ 2 milhões para ficar pianinho e agora vai tocar sua música fora do senado por tempo indeterminado, afastado, sua irmã presa. O cerco está fechando, pelo jeito não vai sobrar ninguém... Quem será o próximo? A fila anda e a catraca gira, é a lei da vida.
"Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?" (Legião Urbana)
George Henrique
Acadêmico de Jornalismo da UnirG
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