Por George Henrique
Acadêmico de Jornalismo
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A Liga Feminina oferece exames citológicos e o papanicolau para prevenir o Câncer |
Na
noite da desta terça-feira, 07, no auditório do SENAC, em Gurupi, a Liga
Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer encerrou o Outubro Rosa com uma
homenagem às cidadãs solidárias da ONG e apresentou várias histórias de lutas,
vitórias e esperanças. Entre as atividades do evento estavam o lançamento da
revista da Liga, mostra fotográfica do Projeto Diamante e um coquetel.
As
expectativas dos atendimentos voltados à campanha do Outubro Rosa foram
superadas com o apoio da Secretaria de Saúde do município e da UnirG. “Saber
que atendemos um número elevado de pacientes, realizando as consultas, fazendo
as citologias e muitos encaminhamentos para a mamografia nos deixam felizes”,
comemorou a presidente da Liga Feminina, Clezia Sena.
Ao
retratar os atendimentos em saúde do mês de outubro, a presidente agradeceu o
voluntariado da Dra. Fabiana Anjos acompanhada dos alunos do curso de medicina
da UnirG. “Eles participaram dos dias “D” da Liga durante todo o mês, que era o
dia semanal do atendimento com uma jornada de 12 horas consecutivas sem
intervalos, todas as terças-feiras, para que pudéssemos atender o maior número
de pessoas”, lembrou.
Um
dos objetivos do evento foi celebrar os 11 anos de caminhada da Liga e lançar a
revista LIFE que conta um pouco dessa história. Os alunos do curso de
jornalismo do Centro Universitário UnirG, supervisionados pelo professor Paulo
Albuquerque, foram os responsáveis pela diagramação do material gráfico, coleta
de entrevistas e elaboração dos textos.
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Clezia classifica o trabalho voluntário como gesto de amor e dádiva de Deus |
Com
sentimento de gratidão, Clezia parabenizou a turma de futuros jornalistas pela
publicação da revista. “Fechamos a campanha do Outubro Rosa com a revista
contando a história da Liga, contando todos esses anos, a importância, as
pacientes, as mulheres pioneiras de Gurupi, muitas parceiras, mulheres que
fizeram a diferença no município como empreendedoras, empresárias e muitos
outros motivos para que esse reconhecimento também acontecesse”, pontuou.
“O
mais bonito é poder agradecer porque é isso que Liga gostaria de fazer. São
muitas pessoas, colaboradores, voluntários, patrocinadores, parceiros
maravilhosos que contribuem no silêncio e ajudam a Liga de forma significativa,
sem eles nada seria possível. E a revista vem com esse apoio maravilhoso da
UnirG, junto com os alunos do jornalismo, nos presenteando com um material de
abordagens da nossa história”, ressaltou.
Paulo
Albuquerque abriu o coração para falar da condução dos trabalhos durante o
período de confecção da revista. “Foi muito importante porque, além de ser um
serviço que a gente presta à comunidade, que faz parte da missão do jornalismo,
serviu mais ainda para fortalecer a formação de nossos acadêmicos, todos eles
puderam desenvolver textos, todos eles puderam entrar em contato com um tipo de
mídia importante que é a revista. Nesse aspecto, todos nós ganhamos”, destacou.
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Os acadêmicos de jornalismo se doaram para a publicação da revista durante os últimos seis meses |
Para
a acadêmica do curso de jornalismo e presidente da turma, Aline Marques, trabalhar
na produção da revista foi um momento muito especial. “A Liga faz um trabalho
importantíssimo em Gurupi e suas ações devem sempre serem divulgadas para que a
sociedade conheça e possa fazer parte de algo tão especial. Fiquei muito feliz,
pois foi o meu primeiro material a ser publicado em revista”, celebrou.
Aline
Marques lembrou a importância do trabalho social do comunicador no meio da
comunidade, principalmente na evidência dos trabalhos voluntários das ONG’s e
das lutas sociais dos diversos grupos em busca da transformação da realidade.
“O papel do jornalista é atender a sociedade e se eu estou construindo me sinto
realizada”, finalizou.
Durante
a solenidade de lançamento da revista, a fotógrafa Jenilsa Cirqueira, mais
conhecida como Jê, apresentou o Projeto Diamante, uma mostra fotográfica
realizada com algumas pacientes da Liga Feminina. “Com essa exposição queremos mostrar
a sensualidade feminina. Ao fotografar cada uma delas, adquiri muitos
aprendizados”, disse ela emocionada.
Estiveram
presentes no evento o prefeito Laurez Moreira, o vereador Sargento Jenilson
Cerqueira, a reitora da UnirG, Lady Sakay, o presidente da Fecomércio, Itelvino
Pisoni, o ex-vereador e um dos pioneiros da Liga, Kita Maciel, a presidente da
Liga, Clezia Sena, a coordenadora do curso de jornalismo da UnirG, Catarina
Muniz, a professora do jornalismo, Alessandra Duarte, o pároco da Paróquia de
Santo Antônio, Pe. Eldinei Carneiro, o pároco da Paróquia de Nossa Senhora da
Abadia, Pe. Marcos Aurélio, a empresária e sócia da Cemar, Maria Eugênia, entre
outros.
Novembro Azul
A
Liga Feminina de Gurupi também abraça a campanha do Novembro Azul em que os
homens são conscientizados para a prevenção do câncer de próstata. Clezia Sena
classifica a campanha tão importante quanto a mobilizada no Outubro Rosa.
“Agora
é a vez dos homens. Nós vamos focar no atendimento, no esclarecimento, tirar
dúvidas, fazer palestras para que consigamos chegar no maior número de pessoas
através das empresas e das escolas. É preciso tirar um pouco desse medo, desse
receio, desse preconceito que eles têm porque o mais importante é ter a saúde.
A prevenção é a melhor forma de tratar”, alertou a presidente.
Metas
A
ONG irá concentrar suas forças agora para construir sua sede própria e melhorar
o atendimento aos pacientes, setorizar cada especialização e dar condições mais
confortáveis às voluntárias com a ajuda de parceiros, empresários, poder
público e comunidade em geral.
“Hoje
é o nosso foco, desejo e sonho. Eu gostaria muito que todas as aquelas pessoas
que pudessem ajudar, nos procurasse. Faça essa diferença, não espere pela Liga,
a Liga são poucas voluntárias para muito trabalho. Eu peço que as pessoas se
disponibilizem e faça-nos uma visita”, finalizou a presidente da Liga.
BOA!
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