Por George Henrique
Ascom/Sindicarnes
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Imagem retirada da internet (Portal Midiamax) |
Na
última quarta-feira, 01, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou que
mais 22 plantas frigoríficas brasileiras, 11 de bovinos e 11 de aves, poderão
receber a autorização para exportação de carne à China. Segundo Maggi, falta
apenas a visita técnica dos chineses ao Brasil que deverá ocorrer na segunda
quinzena de novembro. Entre elas estão duas indústrias tocantinenses – Plena
Alimentos (Paraíso do Tocantins) e Boi Brasil (Alvorada).
Conforme
o ministro, cada planta frigorífica liberada tem potencial de gerar US$ 50
milhões de dólares por ano em negócios, “somando mais de US$ 1 bilhão”
anualmente. “Temos mais 36 plantas que poderão ser credenciadas numa segunda
rodada, após ajustes de documentos”, disse Blairo Maggi.
O
presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas e Derivados do
Tocantins (Sindicarnes), Oswaldo Stival Júnior, comemorou a abertura do mercado
chinês ao produto tocantinense. “É um momento importante para a pecuária do
nosso Estado. Além de comprovar a qualidade da carne produzida no Tocantins, a
habilitação movimentará a economia local e, consequentemente, irá gerar mais
empregos”, destacou Stival.
De
acordo com o Ministério da Agricultura, o Brasil possui 56 unidades
frigoríficas autorizadas a exportar para a China. Maggi atribuiu a autorização
dada pelo governo chinês à visita feita por ele e o presidente Michel Temer ao
país entre o fim de agosto e o começo de setembro. Na ocasião, o presidente
chinês Xi Jinping elogiou a carne brasileira e disse ser consumidor e “garoto
propaganda” do produto.
ABPA
O
presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA),
Francisco Turra, afirmou que a autorização da China pode render embarques
adicionais de até 10 mil toneladas por ano por planta só no setor de aves.
“Isso demonstra a confiança da China na parceria com o Brasil pela segurança
alimentar”, disse em nota.
Com informações do Canal Rural
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