A jornalista é a primeira entrevistada do projeto “Um olhar sobre as profissões”
Por George HenriqueFoto por professor Antonio Rodrigues |
Os
alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário UnirG, iniciaram no dia
08 de agosto (segunda-feira), uma série
de rodadas de entrevistas do projeto “Um olhar sobre as profissões”, da
disciplina de Redação Jornalística, ministrada pelo professor Antonio Rodrigues. A
entrevistada da noite foi a jornalista egressa da instituição, Cíntia Ribeiro
Portilho Castro, que falou um pouco sobre sua caminhada profissional, desde a
escolha pelo jornalismo.
Em
meio a várias perguntas sobre sua trajetória, a jornalista foi categórica ao
analisar o mercado de trabalho regional. “Quando
queremos trabalhar não ficamos desempregados. A nossa área apresenta inúmeras
oportunidades de atuação. Se não der certo na TV, tem o rádio. Se no rádio não
der certo, tem o impresso. Não deu no impresso, tem o online. Não se adequou ao
online, tem o caminho da assessoria. A assessoria não deu certo, monta uma
empresa de cerimonial, vai ministrar cursos, organizar eventos. Somos
comunicadores e não nos falta emprego”, pontuou Ribeiro. A comunicadora foi
além ao afirmar que as oportunidades batem à porta sempre. “Eu não saio procurando emprego, na maioria das vezes as empresas é que
me procuram para trabalhar, para isso, basta ter muita dedicação e esforço”,
explicou.
A
primeira atividade profissional desempenhada pela jornalista ao sair da
universidade, em 2010, foi de repórter na TV Diário (Sistema Verdes Mares,
afiliada Rede Globo), em Fortaleza (CE). “Não tinha interesse algum de
trabalhar em televisão, mas, recém formada, não poderia me dar o luxo de
escolher onde trabalhar. Casei, e meu marido conseguiu um emprego em Fortaleza,
automaticamente me veio o convite de atuar na TV e aceitei”, disse Cíntia. Ao
voltar para o Tocantins, depois de dois anos, a jornalista sentiu o prestígio
em ter trabalhado fora. “Quando a gente vai para fora, temos uma sensação de
sermos importantes. Regressando ao estado as pessoas diziam: poxa, ela
voltou!”, contou.
Ao
ser questionada sobre as dificuldades do jornalismo regional, especialmente na
TV Anhanguera, afiliada Rede Globo do Tocantins, a repórter explanou que os
jornalistas trabalham muito e são pouco remunerados. “(Falando do jornalismo da TV Anhanguera) são somente duas equipes na
região de Gurupi para fazer a cobertura das cidades vizinhas. O ideal seria
aumentar o número de profissionais e equipes, pois da forma atual os
jornalistas trabalham sobrecarregados”, informou.
Para
finalizar a conversa, Cíntia repassou vários conselhos aos estudantes de
jornalismo. “Aproveitem as oportunidades
que aparecem, onde quer que seja. Aqui os professores, a coordenação, todos
estão atentos ao mercado para introduzir vocês, então se esforcem, dediquem-se,
busquem mais e mais, pois essa profissão é apaixonante. Eu, particularmente,
não me vejo longe do jornalismo”, encerrou.
Além
de ser uma ótima profissional e uma boa conselheira, Cíntia distribuiu sorrisos
ao relatar sua experiência de vida e motivou os universitários a seguirem
confiantes até o fim.
Perfil
A
jornalista Cíntia Ribeiro Portilho Castro tem 28 anos e formou-se na UnirG, no
ano de 2010. Casada e mãe do Isaac, fruto de seu casamento, a comunicadora
trabalhou por dois anos na TV Diário (Sistema Verdes Mares, afiliada Rede Globo
do Ceará), atuou também, por dois anos na TV Anhanguera (afiliada Rede Globo do
Tocantins), foi Assessora de Comunicação da Prefeitura Municipal de Gurupi.
Atualmente trabalha na Rede Sat.
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