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domingo, 16 de outubro de 2016

Metáforas de um sábado à noite

Imagem ilustrativa retirada da internet
Um sábado igual a outro qualquer, certo? Não, errado... Um sentimento estranho toma conta de Joãozinho e ele não sabe como encarar a situação, embora apresente aparências fortes de auto suficiência. Todos olham-no e percebem sua reação de ansiedade ao ver Maria.

Maria é uma moça vistosa, encanta qualquer pessoa com sua beleza, sorriso, simpatia e simplicidade. Ela tem um poder natural de hipnotização, arranca suspiros, por onde passa os olhares a seguem como a polícia segue um bandido em fuga. 

As coincidências entre ambos deixam Joãozinho cada vez mais reflexivo, sem entender a cronologia desse sentimento não identificado (da boca pra fora, pois dentro de si ele sabe que é amor, embora não admita). Joãozinho passa a maior parte do seu tempo abrindo as redes sociais, consultando as postagens de Maria, na esperança de encontrar algo que o motive a insistir numa
história de final feliz que só existe em sua cabeça.

O jovem conheceu Maria, mas nunca trocou uma palavra sequer com ela. A admirava de longe, com receio de se aproximar. A verdade é que ele sempre foi extremamente tímido e muito racional e, em sua concepção, jamais teria uma oportunidade para externalizar o que sente, por seu complexo de inferioridade.

Um dia desses Joãozinho recebeu um "boa noite" de Maria pelos corredores da escola. Ele, todo trêmulo, levantou-se para tentar entender o que aconteceu. Parecia um conto de fadas, mas com personagens reais. Os corredores dessa escola nunca mais serão os mesmos, pois Joãozinho, enfeitiçado, procura arduamente os olhares de Maria. Uma coisa que parece tão sem significância, mas que pulsa fora de compasso e deixa-o relutando, às vezes contra e na maioria das vezes a favor dessa brisa boa e especial. Já dizia o eterno Renato Russo de Legião Urbana: "Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?!".

Hoje, mais uma vez, ele escutou a voz de Maria, num campeonato de boliche. Uma voz doce e suave que ecoa repetidamente em sua mente, seguida de imagens de uma noite onde o evento principal foi ofuscado pela dama que tira-o sempre do sério. Mas tem um grande problema: Joãozinho acaba tratando seu sentimento como um bicho de sete cabeças, não tem coragem de arriscar. Agora ele queixa-se de deixar a oportunidade passar e não dizer o quando Maria é especial pra ele. Uma história longe do fim, pois o primeiro e o último pensamento de Joãozinho, no dia, é Maria. 

Realmente esse amor virou uma metáfora indecifrável...

3 comentários:

  1. História bem legal, pelo acontecimento citado no caso, percebi que Joãozinho é um cara cheio de amor pra dar. Tomara que esse romance termine de forma feliz no mundo do ilusionismo.

    Fato interessante é que pra Joãozinho não interessava o campeonato de beliche, ele nem se importou com o campeão, pois a atração principal no ponto de vista dele foi Maria kkkkkkkkk eita Joãozinho xonadão kkkk

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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